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Força-tarefa no Jardim Santa Lúcia atende 220 pessoas

Em mais uma ação do Instituto do Rim de Campinas e Clínica Humânitas em parceria com diversas instituições foi realizado o evento “Habita Ação- Rotary em Ação”, no último dia 31/03, no Jardim Santa Lúcia, na região do bairro Campos Elíseos, em Campinas. Há 13 anos, Instituto e Clínica realizam as ações junto à comunidade. A exemplo desta ação, uma anterior foi feita no dia 14/03 (Dia Mundial do Rim).

No último dia 31/01 foram oferecidos além dos serviços de saúde e prevenção a doença renal crônica, outros 15 serviços gratuitos na Escola EMEF Padre Emílio Miotti, a força-tarefa reuniu 250 voluntários.

"Há 13 anos atuamos em áreas de risco e junto à população carente de acesso ao serviço de saúde. Apesar do acesso aos medicamentos não ser uma constante nesses treze anos, o acesso ao serviço básico nos centros de saúde melhorou em Campinas. Assim como a especialidade em Nefrologia, apesar de ainda de ter a demanda reprimida. Antes, porém, 70% dos doentes renais crônicos começavam a fazer hemodialise sem acesso ao tratamento conservador, atualmente estimo pela campanha desse ano em 50%. Temos mais trabalho pela frente até otimizar o acesso universal e integral à saúde renal", afirmou o médico nefrologista e presidente do Instituto do Rim de Campinas, Dr. José Marcelo Morelli.

As ações sociais foram feitas pela Cohab, Prefeitura de Campinas, Secretária de Habitação e Secretária de Saúde, Rotary em Ação (Rotaract e Interact), além de várias empresas e entidades como foi o caso dos Laboratórios Sabin, SAMU Campinas, Rádio Brasil, Sanasa Campinas, Unisal, Amigos da Vida, São Leopoldo Mandic, Associação de Oftamologia de Campinas, Terra da Andorinhas, Amigos da Vida (SAVI), ONG IAC Doenças Raras, ONG PAICA e Juventude. Teve também exposições de materiais e trabalhos da Marinha, Escoteiros do Mar e Soamar e apresentações teatrais.

Saúde dos rins

Foram disponibilizados exames de pressão arterial, diabetes e prevenção da doença renal crônica, com exames de pressão arterial, glicemia, peso altura e IMC para controle de obesidade e exame de creatinina.

Foram 220 consultas com anamnese para fatores de risco e exame de pressão arterial, além de aferição do peso, altura e IMC. Deste total, 150 pessoas fizeram exames de creatinina, outras 150 de glicemia para verificar diabetes. No dia, dois pacientes precisaram ser encaminhados para Pronto Socorro por crise hipertensiva.

“Conseguimos identificar que 13% dos exames de creatinina estavam alterados, o que está de acordo com a literatura mundial. Reforçando a exatidão da campanha e dos resultados do Laboratório Sabin”, analisou Dr. José Marcelo Morelli.

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